quinta-feira, 28 de junho de 2007

História do Cinema: 1920 - 1929




A década de 20 é marcada pelo espírito do pós-guerra e a diversidade das produções cinematográficas são reflexo disso mesmo. Nos EUA, os talentos de Charlie Chaplin, Buster Keaton e Harold Lloyd dominam na comédia, Cecil B. De Mille continua a realizar melodramas carregados de sensualidade e os primeiros filmes de gangsters e documentários fazem a sua aparição. Na Europa, as experiências vanguardistas de Man Ray e Luis Bunuel marcam a França do pós-guerra e a Alemanha vive, na primeira metade da década, a era de ouro do expressionismo alemão. Após anos de filmes de propaganda, o cinema soviético (controlado pelo estado) torna-se num centro criativo, cujo expoente máximo são as obras de Sergei Eisentein. Por sua vez, a Índia vive uma década extremamente produtiva, produzindo cerca de 100 filmes por ano.

História do Cinema: 1910 - 1919




Depois de nos primeiros anos ser visto como uma novidade, o cinema começa a desenvolver-se e as transformações que ocorrem durante a década de 1910 são os primeiros sinais de uma indústria que viria a marcar intensamente o século XX.

A cada vez maior aceitação do cinema pelo público leva ao surgimento de produtoras independentes, que tentam romper com a Motion Pictures Patents Corporation (MPPC) e a sua hegemonia no mercado de nickelodeons। As novas produtoras, entre elas a Independent Motion Pictures (IMP) e a Famous Players - Lasky Corporation, apostam em longas-metragens (em contra ponto com os pequenos filmes da MPPC) que aliam inovações tecnológicas ao espectáculo. Um dos realizadores que mais se destaca neste período é D.W.Griffith que realiza, em 1915, um dos filmes mais marcantes da história do cinema: O Nascimento de uma Nação.


leia mais aqui

História do Cinema: 1900 - 1909


À entrada do novo século, o cinema era uma das mais baratas formas de entretenimento destinada apenas às classes trabalhadoras. No entanto, uma greve de artistas de teatro obrigou os donos de teatro a procurarem formas alternativas de entretenimento encontrando nas “imagens em movimento” uma boa opção. Ao mesmo tempo os nickelodeons proliferavam nas cidades, sendo frequentados essencialmente por trabalhadores emigrantes.

Com o passar dos anos, o cinema deixa de ser visto como algo menor e começa a atrair a atenção das classes mais altas। Para isso muito contribuíram os filmes de Edwin S. Porter, nomeadamente The Life of an American Fireman e o épico The Great Train Robbery. Com uma duração inédita de 12 minutos, The Great Train Robbery utilizava algumas técnicas narrativas que viriam a ser desenvolvidas posteriormente ao longo dos anos, o que possibilitou captar um tipo de público diferente do habitual.

लिया मिस aqui

हिस्त्िअ दो सिनेमा


História do Cinema: 1830 - 1899


O cinema mais não é do que uma ilusão óptica, em que um conjunto de fotografias, cada uma ligeiramente diferente da anterior e projectadas num ecrã de uma forma rápida, é interpretado pela mente humana como movimento contínuo. Este fenómeno, designado por persistência da visão, foi uma das invenções e descobertas cientificas ocorridas ao longo do século XIX que possibilitaram o nascimento do cinema. Outra inovação importante foi a fotografia, que se tornou comercialmente viável em 1839, quando Louis Daguerre desenvolveu um método que permitiu a impressão de fotografias em chapas de metal. Enquanto o método de Daguerre permitia a captura de sucessivas imagens de pessoas ou objectos em movimento, o zoopraxiscope, de Eadweard Muybridge, permitia a projecção num ecrã, e de uma forma rápida, de imagens imprensas num vidro rotativo, dando assim a ilusão de movimento. Outro avanço técnologico importante foi a descoberta da electricidade e das lâmpadas incadescentes, que mais tarde viriam a ser incorporadas nos projectores. Em 1869, John Wesley inventa o celuloide, que servirá, anos depois, como a base da película cinematógrafica.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

अल्गो सोब्रे सिनेमा

Desde o início, inventores e produtores tentaram casar a imagem com som sincronizado. Mas nenhuma técnica deu certo até a década de 20. Assim sendo, durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos escritos presentes entre cenas.

Anos 40

O filme "Casablanca" de 1943A Segunda Guerra Mundial fez com que a Inglaterra e Estados Unidos produzissem vários filmes com apelo patriota e que serviram de propaganda de guerra. Haviam também já no final da guerra filmes anti-nazistas. Dentre os filmes que retrataram a época da guerra se destacou o popular "Casablanca" de 1943 com o ator Humphrey Bogart.

No começo da década, o diretor Orson Welles lançou o filme "Citizen Kane" (em Portugal, "O Mundo a seus Pés"; no Brasil, "Cidadão Kane") com inovações como ângulos de filmagem e narrativa não linear. Em 1946, o diretor Frank Capra lançou o filme "It's a wonderful life". Ambos os filmes estão classificados entre os melhores de todos os tempos.

No ano de 1947, o Comitê de Segurança dos Estados Unidos fez a primeira lista negra de Hollywood acusando 10 diretores e escritores de promover porpaganda comunista. Os filmes "Mission to Moscow" e "Song of Russia" foram considerados propaganda pró-soviética.

Na Itália nascia o Neorrealismo como reação ao cinema facista do regime de Mussolini, e buscava a máxima naturalidade, com atores não profissionais, iluminação natural e com uma forte crítica social. Se considera inaugurado o gênero com "Roma, cidade aberta" (de 1945), ainda que se considera como seu maior representante "Ladrão de bicicletas" de Vittorio de Sica.

Anos 50
O Comitê de Segurança amplia a lista negra incluindos diretores, atores e escritores incluindo até mesmo Charles Chaplin.

Nos anos 50, o cinema passou a enfrentar a concorrência da televisão. O aumento da popularidade da TV fez com que várias casas de cinema fechassem suas portas. Para atrair mais telespectadores a indústria cinematográfica começou a investir em novos formatos, na verdade os grandes formatos. Em 1952 surgiu o Cinerama, em 1953 o Cinemascope da 20th Century Fox, em 1954 a VistaVision da Paramount todos com a idéia de quanto maior melhor. Alguns filmes bíblicos e históricos se deram muito bem no novo formato como "The Ten Commandments" (ou "Os Dez Mandamentos") de 1956, "The Vikings" de 1958, "Ben-Hur" de 1959, "Spartacus" de 1960 e "El Cid" de 1961.

Os filmes 3-D porém duraram pouco tempo, de 1952 até 1954 dentre os quais se destacou o filme "House of Wax" de 1953.

No final da década de 50 surgia na França o maravilhoso nouvelle vague donde se destacaram Claude Chabrol, Jean-Luc Godard ("O Acossado") e François Truffaut ("Os Imcompreendidos").

O cinema da Índia era produzido em grande escala mas no ano de 1955 pela primeira vez ganhou reconhecimento internacional com o filme "Pather Panchali" (ou "A canção do caminho").


[editar] Anos 60
Nos anos 60 o sistema Hollywood começou a entrar em declínio. Muitas produções passaram a ser feitas em Pinewood Studios na Inglaterra e Cinecittà na Itália ficando fora de Hollywood. "Mary Poppins" de 1964 da Walt Disney Productions, "My Fair Lady" também de 64 e "The Sound of Music" (br: A noviça rebelde — pt: Música no coração) de 1965 estão entre os filmes mais rentáveis da década.

Iniciado pelo diretor John Cassavetes, o cinema americano passou a tomar novos rumos com a produção independente com orçamento reduzido.

Na França o destaque ficou para "Jules e Jim" de 1962 (br: "Uma mulher para dois" do diretor François Truffaut. Na Itália foi o filme "La dolce Vita" de Federico Fellini de 1960. Na Inglaterra o destaque ficou para o início da série de filmes de 007 com o filme "Dr.No" em 1962. Na América Latina o maior destaque ficou por conta da Argentina e do diretor Fernando Solanas.

इनिसिओ दो सिनेमा

A questão de saber quem inventou o cinema é problemática. Hoje em dia, o cinema se baseia em projecções públicas de imagens animadas. O cinema nasceu de várias inovações que vão desde o domínio fotográfico até a síntese do movimento utilizando a persistência da visão com a invenção de jogos ópticos. Dentre os jogos ópticos inventados vale a pena destacar o thaumatrópio (inventado entre 1820 e 1825 por William Fitton), fenacistoscópio (inventado em 1829 por Joseph-Antoine Ferdinand Plateau), zootropo (em 1834 por William George Horner) e praxinoscópio (em 1877 por Émile Reynaud). Em 1888, Émile Reynaud melhorou sua invenção e começou projectar imagens no Musée Grévin durante 10 anos.

Em 1876, Eadweard James Muybridge fez uma experiência, primeiro colocou doze e depois 24 câmaras fotográficas ao longo de um hipódromo e tirou várias fotos da passagem de um cavalo. Ele obteve assim a decomposição do movimento em várias fotografias e através de um zoopraxinoscópio pode recompor o movimento. Em 1882, Étienne-Jules Marey melhorou o aparelho de Muybridge.

Em 1888, Louis Aimée Augustin Le Prince filmou uma cena de 2 segundos mas a fragilidade do papel utilizado fez com que a projecção ficasse inadequada.

William Kennedy Laurie Dickson, chefe engenheiro da Edison Laboratories, inventou uma tira de celulóide contendo uma sequência de imagens que seria a base para fotografia e projeção de imagens em movimento. Em 1891, Thomas Edison inventou o cinetógrafo e posteriormente o cinetoscópio. O último era uma caixa movida a eletricidade que continha a película inventada por Dickson mas com funções limitadas. O cinetoscópio não projetava o filme.

Baseado na invenção de Edison, Auguste e Louis Lumière inventaram o cinematógrafo, um aparelho portátil que consistia em um aparelho três em um (câmara, impressora e projector). Em 1895, o pai dos irmãos Lumière, Antoine, organizou uma exibição pública paga de filmes no dia 28 de dezembro no Salão do Grand Café de Paris. A exposição foi um sucesso. Esta data, data da primeira projecção pública paga, é comumente conhecida como o nascimento do cinema mesmo que os irmãos Lumière não tenham reivindicado para si a invenção de tal feito. Porém as histórias americanas atribuem um maior peso ao americano Thomas Edison pela invenção do cinema.

Os irmãos Lumière enviaram ao mundo, a fim de apresentar pequenos filmes, os primeiros documentários como um início do cinema amador. "Sortie de l'usine Lumière à Lyon" (ou "Empregados deixando a Fábrica Lumière") é tido como o primeiro documentário da história sendo dirigido e produzido por Louis Lumière. Do mesmo ano, ainda dos irmãos Lumiére o filme "The Sprinkler Sprinkled", uma pequena comédia. Menos de 6 meses depois, Edison projetaria seu primeiro filme, "Vitascope".